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3 tipos de fraude mais comuns em loja de roupas: saiba como proteger a sua!

Ter uma empresa no segmento de varejo já é um grande desafio, principalmente porque o empresário vende diretamente com o consumidor final e não para outra organização. Sendo assim, uma das principais preocupações da lojista deve ser a prevenção contra os diversos tipos de fraude que podem passar despercebidos e prejudicar o negócio.

Infelizmente, as fraudes são um problema muito comum no varejo (e não só no ambiente online!). Uma matéria da Forbes de 2019 mostrou que os varejistas de lojas físicas nos Estados Unidos, por exemplo, perdem cerca de 47 bilhões de dólares ao ano por conta de ações criminosas dentro de seus estabelecimentos.

Os riscos são vários, mas é importante começar ficando atenta aos principais tipos de golpe e tomando medidas de prevenção contra eles, evitando que a loja fique vulnerável demais e se torne um alvo fácil.

Ninguém quer ter todo seu esforço perdido devido à pessoas mal-intencionadas, certo? Por isso, listamos aqui alguns dos principais tipos de fraude em lojas de roupas e algumas dicas de como você pode se proteger contra eles. Confira!

1. Furto

O furto é, desde sempre, o terror das lojas físicas. Produtos muito pequenos podem ser facilmente escondidos na parte interna de um casaco, por exemplo, e esse ato só ser descoberto muito tempo depois.

O furto pode partir de dois viés diferentes: dos clientes ou dos próprios funcionários da loja. Mas há como tomar medidas preventivas para evitar esse problema em ambos os casos.

Furto por parte de clientes

A principal medida aqui é instalar um sistema de monitoramento eletrônico na loja, com câmeras espalhadas por locais estratégicos do estabelecimento. Somado a isso, também é importante:

  1. Organizar a disposição dos itens na loja, evitando os pontos cegos de vigilância das câmeras;

  2. Orientar as vendedoras a adotar uma postura atenta, especialmente com clientes que entram nos provadores com muitas peças ou que andam pela loja e evitam contato visual;

  3. Alertar clientes de que suas ações estão sendo observadas como forma de inibir o furto, seja colocando uma placa que informa sobre o sistema de câmeras ou mesmo posicionando as vendedoras em locais estratégicos para manterem a vigilância constante.

Furto por parte de funcionários

Nesse caso, o cuidado precisa começar já na contratação da equipe. Procure compreender a postura ética de quem vai trabalhar na sua loja, questionando o que essa pessoa faria se visse um colega furtando a loja, por exemplo.

Preze também pela experiência prévia no segmento e pelo histórico dos candidatos, assim você evita contratar alguém naturalmente desonesto e com más intenções.

Invista em treinamentos e no controle de acesso, restringindo áreas da loja apenas àqueles que precisam circular por ela e bloqueando computadores nos horários de almoço, por exemplo. Tenha também um controle de inventário e registro de estoque impecáveis e que estejam constantemente atualizados.

Além disso, busque adotar uma gestão humanizada. Estimule o comprometimento e engajamento da equipe, oferecendo recompensas para quem fizer um bom trabalho. Esse tipo de atitude fará com que os profissionais criem um laço afetivo com sua loja e, consequentemente, fiquem menos tentados a cair na desonestidade.

2. Fraude ou abuso de restituição

Muitos clientes aproveitam o direito de troca de mercadorias para aplicar golpes. Geralmente, o cliente adquire uma peça e volta dias depois para reclamar seu direito de troca, alegando que não serviu ou que se arrependeu da compra.

Diferente do que acontece no comércio eletrônico, aqui o consumidor só tem direito a troca se essa for uma política da loja, uma vez que é possível experimentar as roupas antes de concluir a compra.

Porém, sabemos que não é nada agradável para a imagem da loja ter uma cliente insatisfeita e falando mal do atendimento por aí, não é mesmo? Muitos se aproveitam desse “poder” para acabar saindo com uma certa vantagem em relação à lojista.

Por isso, é importante buscar orientação de um advogado para conhecer seus direitos como lojista e estabelecer uma política de troca forte e clara, que não deixe brechas para que clientes desonestos apliquem esse tipo de tática contra você.

3. Fraudes com cartão de crédito

As fraudes com cartão de crédito não poderiam ficar de fora dessa lista. Hoje em dia essa é a forma de pagamento mais comum e considerada bastante segura, mas que pode comprometer a loja que não fica atenta às tentativas de golpe.

Alguns cuidados básicos podem ajudar a evitar a dor de cabeça com problemas como estorno da compra ou alteração do valor do produto. São eles:

  1. Verifique a identidade do dono do cartão. Uma pessoa realizando compras com o cartão de outra é bastante suspeito, não acha? Se possível, solicite a identidade do cliente no momento do pagamento;

  2. Cuidado com a maquininha de cartão. Apenas a entregue ao cliente no momento de digitação da senha, para evitar qualquer alteração no valor da compra. Não a deixe exposta e de fácil alcance em cima do balcão, pois existem criminosos que se aproveitam disso para trocar o aparelho e desviar o lucro das vendas.

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